15 de março de 2017
Sem agenda, sem bloco certo, vou-me por aí
Andando, dançando e pulando, às vezes.
Sem dia nem hora certa pra chegar,
Nem lugar determinado pra parar.
Lá vou eu, foliã anárquica, meio sem brilho
Já quebrada pelo tempo, tanto tempo já faz que brinco
O coração acelera ao toque do frevo e de outros mais.
Na anarquia, vou-me. Na folia, caio e levanto.
Anarquicamente, sigo sem destino, sem rumo preciso.
A meta é única e evidente: brincar, divertir-se com limites.
Anarquicamente, eu, foliã anárquica vivo o carnaval.
Sem tanta energia mais, disposição freada e coração palpitante.
Corpo que rejeita e mente que abraça o carnaval que chega.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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