7 de novembro de 2011
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Aquelas aquarelas são bicolores. Não sentia mais o ontem. O hoje era a razão e o amanhã o coração. Só pensava nele. “Quem sabe um dia” suspirava Mira.
Não que quisesse conquistar o até então inconquistável. Mas pensava nele como se pensa naquele sonho que não aconteceu por não ser colorido, talvez tenha passado despercebido.
Ela não queria que fosse assim. Aguardaria as cores, todas elas quando chegasse à hora de dizer sim.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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