15 de fevereiro de 2017
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Um rio d’ouro deságua no meu peito, onde estarão teus poetas? Como negar silhuetas de montanhas na tua alma? As lágrimas e o sangue entrelaçados nessa tua tez de barro; não, não, eu prometo não chorar pelos teus melhores filhos, prefiro sentir o aroma das gordas piracemas, ouvir a chuva naquelas inesquecíveis palhas, hoje eu até fumaria pra embebedar-me do teu silêncio, pra sentir a integridade dos frutos dos teus cílios, pra reacender tuas velhas fontes e evitar que me leves ao mar porque não sei mais das tuas aldeias anciãs e nem quero esquecer a voz dessa cidade.
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.
Foto do autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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