Vejo de frente em teus olhos
O brilho de poesia em flor
O grito de esperança em dor
Uma ternura que arrebata
Vou em busca do risco
No riso disfarço o medo
E mudo canto, canto
Tua presença em minha alma
Escuto vozes e sons embriagados
Com o perfume suave
Que exala nos abraços
Que faço eternos
Nos versos que lês
Acredito que minha existência
Confusa itinerante
É reservada a encontrar
O supremo sentimento
Que anseio repartir
Sem mesmo pensar
Divago desatento
No tempo que esconde
A chama que reacende no peito
Insistente em tocar os sinos da alegria
Enquanto te faço dormir em meus braços
Pequena flor “Sofia”
Descubro nos sentidos desta lágrima insolente A tradução da experiência:
Amor incondicional.
Arame, 30 de novembro de 2016
Obs: O autor é escritor, poeta, advogado, Especialista em Gestão Ambiental de Cidades e Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental.