Maria Inês Simões 1 de fevereiro de 2017

Ines2

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No jardim de flores normais,
nasceu desigual e com restrições.

Suas pétalas
por vezes desbotadas,
profundamente pálidas
traziam ao momento.
singular deslumbramento,
quando a luz eram notadas.

Em unidade de cálice….
Sépala calada,
Em pleno jardim forçada,
Em área desenvolvimento.

Não reproduzia som,
cálice e corola
perianto em deformação.

Seu perfume incomparável
porção ilimitada…
Formado mesmo sem receptáculo,
produzido por todas as partes daquela flor.

Eixo de sustentação?
Um olhar, um sorriso…
Um sim e um não…

Jamais saberia a diferença do feio e do belo.
Estigma, cicatriz imperfeita?
Perdurável em sua parte inferior.

Em sua antera protegia
o que possuía de valor.

Em porção superior.

Flor desigual?
Em formato,
se comparada as normais….

Flor igual…
Pois existia,
em porção infinita
de um todo Criador.

Incurável?
Quem sabe…
Se não existisse
outra parte fundamental
que brotava naquela flor…

Em sentido, em ações…
O incompáravel e eterno… Amor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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