15 de janeiro de 2017
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Senti saudades dos velhos tempos. Do trote do cavalo na estrada. Da porteira rangindo a cada amanhecer. Faz tanto tempo. O coração ainda o mesmo, preenchido de carinho e sonhos. Em cada canto da estrada flores. No olhar o sol nascendo. Na pele o arrepio da brisa de fim de tarde. Faz tempo. A saudade ainda a permear os sonhos. Os sonhos ainda visitando a saudade. O teu sorriso vestido de azul. As mãos em reflexão. O meu olhar a te despir. Apenas a estrada de barro, longa. A poeira a gritar, lembrando o tempo que não volta. Saudade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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