6 de abril de 2010
pra onde foram os beijos,
os abraços e os amores
que ontem nos arrebataram
e não voltam nunca mais?
onde se esconderam todos,
que vieram e ficaram
tão nossos, tão vivos, tanto,
e agora quase irreais?
para onde vão as coisas
que se perdem pela névoa,
tragadas por temporais?
vão para junto das naves
que naufragaram nas nuvens
sem jamais chegar ao cais.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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