Paula Barros 12 de abril de 2010
Quantas vezes nos isolamos em nós mesmo
Transformamos a nossa alma em uma ilha
Cercada de fantasmas de todos os lados

Fantasmas que vamos alimentando
Com a nossa razão enorme
Com os medos do que pode vir
Com os traumas do passado

Viramos uma ilha
Povoada de assombros
De sussurros de vozes que nem são nossas
De olhares que nos espiam
De mãos que nos amedrontam

E vamos crescendo
Isolados de nós mesmos
Sem nos encontrarmos com a emoção
Sem mergulharmos de verdade na vida

 

Obs: Imagens enviadas pela autora : Ilha do Coqueiro Solitário – Tamandaré – Pe
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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