Maurício Cavalheiro 15 de dezembro de 2016

mauricio desapegos

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rastrosliterarios.blogspot.com

Se tens pressa, não me esperes
eu ando devagarinho
também chegarei um dia
ao fim do mesmo caminho

Abandonei os relógios
por me atrasarem a vida
meu tempo é o tempo do tempo
contra a razão suicida

Decidi não ter amarras
viver nos braços do vento
Incinerei os calçados
e meus arrependimentos

Troquei todas as urgências
por crepúsculos e auroras
tenho o peso de uma pluma
não sofro mais por agoras

Se tens pressa, não me esperes
eu ando devagarinho
também chegarei um dia
ao fim do mesmo caminho.

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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