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Se tens pressa, não me esperes
eu ando devagarinho
também chegarei um dia
ao fim do mesmo caminho
Abandonei os relógios
por me atrasarem a vida
meu tempo é o tempo do tempo
contra a razão suicida
Decidi não ter amarras
viver nos braços do vento
Incinerei os calçados
e meus arrependimentos
Troquei todas as urgências
por crepúsculos e auroras
tenho o peso de uma pluma
não sofro mais por agoras
Se tens pressa, não me esperes
eu ando devagarinho
também chegarei um dia
ao fim do mesmo caminho.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.