15 de dezembro de 2016
AS COISAS NÃO ANDAM fáceis para os profissionais das letras. Por essa razão, tanto o Poeta quanto o Contista tiveram de arranjar outra ocupação mais rentável do que escrever poemas e contos. Cada qual se arranjou com uma profissão afim. Acostumado a adornar e lapidar versos, o Poeta optou por ser joalheiro. E ao Contista, tendo em vista que era mestre na arte de encaixar palavras, ajustando e acertando-as, coube-lhe, portanto, o ofício de relojoeiro.
Após o que, procurou o Poeta e propôs uma sociedade.
Excelente parceria. O negócio vai de vento em popa. Sonham agora com filiais, franquias. Voltar às letras, jamais.15
Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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