Ronaldo Coelho Teixeira 1 de dezembro de 2016

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Desde sempre,
a sede de vida, de alimento, de alegria e riso.
apesar do céu limpo, e do Aracati.

A sede de tomar banho no açude,
de colher algodão, de comer mungunzá.
365 dias por ano sou nordestino.
E não há veio na face que não o diga.

Do céu antológico do seco sertão.
Sertão. Sertão é ser sozinho, mesmo em meio a tantos.
É ser mandingueiro, mesmo com a medicina a toda.

Do mandacaru calado, séculos após século. Sabendo tanto.

O sertão. O sertão é inatravessável. Ele é que atravessa você. Desde sempre.

Ao nordestino não cabe outro jeito senão ser arretado,
Porque a natureza ali é tresviesada. Fatal.

A moça de branco que fugiu… E continua.

Desconfio que o nordeste é um país, um continente.
O Brasil. Ah! O Brasil é outra coisa.

Obs: Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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