15 de novembro de 2016
Vejo teus olhos iluminando o escuro
Falo para céu que não te entristeço
Enquanto a angústia ainda cobre os horizontes
As nuvens da tarde cinzenta insistem em nada dizer
Da vil ganância de poder e chão
Nascem medonhos usurpadores de sonhos
Morrem consciências por um pouco de pão
E ainda
Falta água no interior
Falta estrada no interior
Falta escola no interior
Falta esperança no interior
Mas vejo teus olhos escuros
Procurando vida no interior
Olho para interior
Me encontro com o desejo de reconstruir
Indignado os sonhos do interior
Arame, 30 de setembro de 2016
Obs: O autor é escritor, poeta, advogado, Especialista em Gestão Ambiental de Cidades e Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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