15 de novembro de 2016
O poeta sentia-se inspirado. Caminhava veloz. Chegar em casa, escrever, escrever… No meio do caminho, estancou o passo. Desânimo: perdera a inspiração. Em casa, deitou e adormeceu. Não longe dali, em outro quarto, alguém não conseguia dormir. Revirava-se na cama, a cabeça cheia de imagens e analogias. O que fazer com tanta inspiração? Levantou-se. Pegou caneta e papel. Escreveu, escreveu. Madrugada adentro, rabiscando, lapidando, riscando versos. A palavra germinando outro poeta.
Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux.
Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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