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2 de agosto de 2002. Jovem de 20 anos senta-se à mesa de um restaurante em Medjugorje, onde fora em peregrinação. A cadeira diante dele está vazia, até que uma jovem de 18 anos a ocupa. Olham-se nos olhos e têm a sensação de que foram feitos um para o outro. Ele é Henrique Petrillo e ela, Chiara Corbella. Após algumas separações e reaproximações, finalmente casam em Assis (Itália) em 2008.
A radiografia da primeira filha, ainda no seio materno, revela que ela tem uma grave doença, que é má formação do cérebro, a anencefalia. O nome escolhida era Maria Graça Letícia (Graça Alegria). Vem ao mundo a 9 de junho de 2009 e, apenas nascida, é batizada, e logo morre. No seu enterro, a mãe Chiara tocou uma música em seu violino.
O segundo filho é homem, mas os médicos advertem que terá vida curta, porque traz uma má formação genética. De fato, sua existência não dura mais que uma hora. Os pais o fazem batizar com o nome de João Davi. O caminho espiritual de Clara e Henrique é de uma total entrega ao Senhor, que ela exprime com inteligente originalidade com três Ps: Pequenos Passos Possíveis.
O terceiro filho é perfeitamente sadio. É Francisco, nascido em 2011. Agora é Chiara, que apresenta um carcinoma que resiste a qualquer tratamento. Ainda assim, continua a dar e receber amor até 12 de junho de 2012, quando adormece para sempre no Senhor. Ao filho Francisco, ela deixa uma carta para quando ele ficar grande: “Vou para o céu ocupar-me com Letícia e João Davi. Você fica com o papai. Do céu rezarei por vocês dois.”
Faz oito anos que prometeram diante de Deus amor e fidelidade mútua. E Henrique não se cansa de contar sua vida de esposo com Clara, afirmando: “Minha vida com ela é o evangelho, que melhor conheço”. (Fonte: Da revista Sacro Cuore dos Salesianos de Bolonha-Itália).
Obs: O autor é arcebispo emérito de Maceió.