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O mocinho acostumado com o “tudo certo” no final… Esqueceu que as épocas mudam e hoje é real. A cena de matança por ser contraditória, fica bem só no bandido que feliz mata e vai-se embora. O mocinho encanado que lutou a vida toda, hoje vive afogado nem parece a mesma história.
E eu que acreditava em filmes de terror, e com medo assistia as histórias na tv. Onde a “madrasta” assassinava o marido, torturava os afilhados e vivia normalmente do cinema ao supermercado.
Nas ruas ainda pensava onde estava o perigo, sempre alerta a correr em busca de abrigo.
O pavor dos invasores que vinham do espaço transformando as pessoas em um líquido amarelado.
Assim… O terror da infância virou comédia. A prova disto é a molecada que cochicha pelos cantos, quando os “velhos” falam em bicho papão, logo chega à lembrança uma marca de sabão, onde o bichinho ferozmente ataca a gordura, deixa tudo limpo para a mamãe que os atura.
Quando se fala em papai noel? A risada é geral… E gritam com alegria “lá vem refrigerante” do velhinho engraçado, que mata a sede e desentope pia. Mas deixem os velhos viverem na fantasia…