18 de maio de 2010
Bastaria andar pelos becos,
arregaçar o tecido importado,
recortar as etiquetas inflamadas,
beber um gole de lixo que escorre em cantos de passagem…
Bastaria abrir os olhos sem adormecer
no sonho de fantasia amarrotada…
A paisagem aguarda a grama viva,
desespero queimado na fome prolongada…
Não acredito na colheita de frutos proibidos…
Pétalas envernizadas disfarçam a destruição da vida…
Bastaria um chão lavado e uma alma branca…
A esperança prosseguiria…
Busca de alternativas de dignidade…
22.04.2006 – 10:47h
Obs: Imagem retirada do e-book da autora: Arma.d.ilhas do Coração…
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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