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E como se fossem eternas brilhavam enquanto o palco se enchia de palhaços e aflições. De que adiantava saber que o universo era só mais uma lata, onde nem todos os sonhos cabiam. De que adiantava saber que a noite estava lá, sempre… Até em pleno dia. Em algum lugar brilhava um cometa riscando o espaço em busca do solo. Solo somente para chocar e em estilhaços ferir a plantação em multidão. De que adiantava saber que os rumos eram perfeitos se os pés não pisassem no chão. E que em algum lugar existia uma estrada sem contramão. Adiantava saber…

Obs: Imagem enviada pela autora.