Mãe Maria,
que abriga, consola e anima
Estás comigo nas horas tristes
Me estende as mãos no sufoco da vida.
Quando meus passos cambaleantes do sofrimento
Já não acertam o rumo do caminho,
Comigo estás sempre alerta,
com teu olhar bondoso
Rogando por mim pecador.
Maria mãe do Céu, pudesse eu
estar mais perto da tua santidade
e poder contemplar-te com mais dignidade.
Sei Mãe, que podes muito bem compreender-me,
Na vida, vistes teu Filho na cruz
e por tua paz o Senhor me conduz.
Sinto tua presença tão próxima a mim
nos terços que aprendi a rezar,
Nas procissões que te levam ao altar
nas fitas que beijo como a teu manto.
Qual não é o pranto que banha meu rosto
quando te vejo passar?
É alívio refrescante para minha alma
Sou novo, sou outro após teu consolo.
Tens o nome da mulher
que me deu a vida
És mais Maria como tantas marias no lar.
Enfeita esta vida
com a esperança
de sempre contigo estar.
Obs: O autor é escritor, poeta, advogado e mestre em Gestão e Planejamento Ambiental.