28 de julho de 2010
entro no poema sem pedir licença
sem medir limites — livre e sem pudor
entro de cabeça entro inteiro dentro
sem medir limites — livre e sem pudor
entro de cabeça entro inteiro dentro
desnudo e em espasmo mergulho me perco
me afogo e me engasgo — susto transe surto
quase sofrimento quase-quase orgasmo
saio do poema como quem renasce
tonto e muito louco — quase sangro sempre
quase sempre gozo e sempre morro um pouco
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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