28 de julho de 2010
Sobre o teu chão
De liquens e ferrugem,
Notívago meu vou,
Sustentando nos ombros
Tuas velhas ruínas.
O allegro de chibatas e cavalos
Nas claras manhãs,
De imaginável tempo,
Só de ouvir dizer.
Cansadas minhas pernas, nesse andar,
Contempladas velhas ruas, velhas casas,
Guardo o que me deste, o que colho
Em frondosas mangueiras destruídas.
Repousam mágoas e rosas,
Comoventes retratos,
Vistos em pura fantasia
Nos teus antigos solares.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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