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De vez em quando é preciso arrancar os ponteiros do relógio
sentar num banco da praça
esquecer a inquietude da vida
É preciso mergulhar nos olhos das crianças e reaprender
como tirar o mofo da coragem
para desimpedir voos
É preciso sentir as digitais do vento
deixar os pés na pele da terra
vestir-se com pingos de chuva e fios de sol
Enquanto há tempo, é preciso degustar a vida
as folhas outonais caem sem sobreaviso
a última estação pode ser o agora
….
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.