Gerson

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Um dia, eu falei outra língua.
Sim! Um dia, o amor fluía com êxtase da alma.
O encanto suplantava a ignomínia,
Incólume, pairava minha esperança nesta linhagem.
Ludibriaram minha lucidez, escarneceram da minha fé.
Será plausível a viabilidade do homem?
Ou seu eterno vicio na mentira secou definitivamente seu viço?
Onde estarão os escrúpulos!
Provavelmente jazem na imensidão do descaso.
A consciência já não hesita,
Meticulosa agora é a escória que pulula nas manchetes.
Luz em manancial me socorra!
Preciso lavar meu espírito.
Neste paralelo torna-se fétido o sobreviver.
Um dia os sons das minhas palavras geraram eco,
Hoje, viajam eternamente rumo à escuridão.
Afinal; sou apenas uma farsa,
Devo contentar-me com o sorriso pintado na face.
Todavia sei o que sou,
Não sou como tantos que sem percepção
Transformam-se em clichê,
Lugar comum do cinismo fidedigno
Dos nossos dias.
Sorria! Você pode estar sendo enganado…

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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