21 de novembro de 2011
Descrevo visões,
alucinações de uma noite mal dormida,
possuído por uma força estranha que guiava meus pensamentos.
A dormência nas pernas e nos pés impedia qualquer movimento.
Inerte como um espectador,
que envolvido emotivamente,
torna-se incapaz de participar ativamente da cena
que acontecia diante dos próprios olhos,
mas recolhia na memória quadro desconexos de uma única realidade.
Acordo do sonho consumido pela constatação
que percebo naquele momento
da distância existente entre a realidade e o meu sonho,
perdendo-me na sutileza da passagem entre
o possível e o impossível.
(06.09.2009 – 8:58h – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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