1 de fevereiro de 2016
O que lhe dizer depois de viver com você um tempo infindo tão cheio de afeto e de descobertas?
O que lhe dizer depois de tantas eras sem lhe ver? Foi como se tudo renascesse e nossas peles reconhecessem os tempos de nosso querer bem.
O que lhe dizer depois de a casa ficar vazia, de meu jantar voltar a ser solitário e de sua falta a me doer?
O que lhe dizer na lembrança de seu rosto, da alegria de seus olhos, de sua doce timidez, de seu sorriso a me dizer paz?
Só sei murmurar saudade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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