1 de fevereiro de 2016
Quando o crepúsculo se apoderou de todos os cantos da tarde, insanidade! Só pensei em você. Princípio e continuidade de uma contundente saudade, que me acompanha neste rumo sem prumo, onde a trajetória é o escopo da ilusão.
Turbilhão de impropérios e anátemas no meu coração. Sensação! Um grito aturdido, mudo, moribundo, sem eco, sem ressonância na imensidão que leva teu nome. E que minha alma agora chama de ausência, no silêncio da ocasião.
Como substituirei o insubstituível? O Universo dentro de uma garrafa, palavras flutuando e uma esperança desesperada que se fortalece no destempero das sentenças obliquas. Satisfação! Teu nome era realidade. Quando meu tempo era seu; e o teu artifício, o olhar que dissipava minha escuridão.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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