Vendo e refletindo sobre a situação que estamos vivendo, conhecida por todos nós, através dos meios de Comunicação e da Realidade, tanto no Mundo, como no nosso Brasil, chega-me ao pensamento esta pergunta: “será que Deus quer isto???
– Sabemos que não é “vontade D’Ele,” pois são tantos os filhos que sofrem e não foi para o sofrimento quem ELE os criou…”
Aí me chega sempre também ao pensamento esta canção que certamente é conhecida por muitos de vocês.
É antiga, mas sempre dá para ser refletida, também no dia de hoje: (Desculpem que nem me lembro do nome do autor!)
“O MUNDO QUE EU QUIS”
Não é esta aí a NATUREZA que eu quis/ que tomba indefesa , perdendo a beleza,/ trazendo a tristeza na terra que eu fiz.
Não é esta aí a TERRA que eu quis/ desfeita em pedaços por grandes ricaços,/ por mãos criminosas de homens que eu fiz.
Não é este aí o HOMEM que eu quis/ que vive oprimido, que anda perdido, que cai abatido no mundo que eu fiz.
Não é esta aí a IGREJA que eu quis/ formada por gente parada, isolada,/ bem pouco engajada no mundo que eu fiz.
Será que eu falhei? Me digam vocês./ Será que eu pus muita água no mar? Será que o calor do meu Sol a queimar?/
Se acaso é assim, perdão eu errei.
Agora eu lhes digo o MUNDO que eu quis:/ As estrelas não brigam, o sol não se afasta,/ o mar não soçobra na terra que eu fiz.
Agora eu lhes digo a TERRA que eu quis: sem ódio, sem guerra, sem tanta injustiça,/
que ferem meu filho, o homem que eu fiz.
Agora eu lhes digo a IGREJA que eu quis:/
com gente empenhada, que luta à procura/ de um mundo fraterno, do jeito que eu quis.
Será que eu falhei, sendo bom demais?/ Será que o amor, a justiça e a paz/
não valem mais nada neste mundo meu//Se acaso é assim, perdão eu errei.
Agora eu lhe digo o HOMEM que eu quis:/ um homem liberto, fraterno e aberto, fazendo da vida um canto feliz.”
Que a nossa vida seja testemunho dessa liberdade e fraternidade!