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Mãe sofre. Ver a filha assim, sem eira nem beira, de bar em bar, com uns e outros. Afinal, Marli já passava dos 29, sem um homem que a carregasse, que lhe desse casa e comida e vida boa.
Enquanto Carmem matutava sobre o futuro da filha, lá fora uma confusão se formava:
-Dona Carmem, Dona Carmem!
Quando ouviu o seu nome correu para a porta da frente, o coração saindo pela boca e aquele terrível pressentimento.
Porta afora, Carmem pode ver a pequena multidão que se formara, em meio a toda àquela gente sua filha, dois tiros no rosto, irreconhecível.
Atônita, frente a realidade e a todo o alarido, a mãe se ajoelha e cobre o rosto da filha com o pano de prato que, na pressa, tinha trazido pra rua de casa.