Sempre que eu vejo grupos minoritários da sociedade brasileira se organizarem para atacar símbolos cristãos, sem nenhum medo de retaliação, de agressão, ou qualquer outra coisa por parte da sociedade, sinto um fortalecimento enorme em minha fé.
Ora, de que outra religião do mundo podemos dizer que você não apenas pode atacar os seus símbolos e pessoas mais sagrados e nada acontecer com você? E, acrescente-se a isso, falamos de uma nação que se autoproclama de esmagadora maioria desta religião, como é o caso do Brasil. Isso é único do Cristianismo.
A Verdade no Cristianismo genuíno sempre se expandiu contra as armas, contra a agressão, contra a perseguição.
A questão voltou à tona porque nesse domingo (07.06.2015), houve uma passeata em São Paulo em que se viram muitos atos de ultraje ao culto e de preconceito contra a fé cristã.
O que não podemos perder de vista é que o que acontece no Brasil, com essas passeatas em que mulheres despidas se vestem de Jesus Cristo e outros mais se empenham com admirável criatividade em atacam nossos símbolos sagrados não é nada se comparado com o que passamos alhures.
Somente no Século XX, para que bem se saiba, se mataram mais cristãos em razão da sua fé do que em todos os demais séculos somados. Em certos países, possuir uma Bíblia é crime punido com a morte.
E o resultado disso? Crescimento do Cristianismo.
Foi o que aconteceu no primeiro século e é o que acontece até hoje. A Verdade do Cristianismo prevalece em um ambiente em que muitos se sentem confortáveis para dizer tudo o que queiram sobre Cristo, sobre a Bíblia, sobre os cristãos.
O cristão radical não é o que diz “mato em nome do messias”, mas sim o que diz “estou pronto para morrer pelo nome de Jesus”, ou como bem escreveu o apóstolo Paulo, “viver é Cristo, morrer é lucro” (Filipenses 1:21).
Vejamos ainda que a Bíblia não pede que ninguém creia nela à força, ou por qualquer imposição. Para ela, não devemos simplesmente aceitar o que está escrito, mas devemos antes examinar cuidadosamente o que as Escrituras dizem (João 5:39), analisar e estudar a veracidade de suas palavras e, de forma mais impressionante ainda, ela diz que devemos saber as razões da nossa fé (1 Pedro 3:15).
Por isso, que cabe a pergunta: devemos ter ódio dos que de forma tão inimaginável para nós ataca a nossa fé?
Creio que não. Em primeiro lugar, porque ser atacado pela fé faz parte do pacote do Cristianismo genuíno. Em segundo lugar, porque estávamos todos lá em algum momento do passado.
Devemos, antes de tudo, orar por essas pessoas. Pedir a Deus que levante homens e mulheres para, por meio do amor, mostrem a elas que há um outro caminho.
Por isso, sugiro que ao olharmos para imagens de desrespeito à nossa fé, não deixemos crescer em nós um sentimento de raiva, mas sim um de urgência. Urgência para oração, para o evangelismo, para o amor.
Urgência para que essas pessoas saibam que, se elas não mudarem e inclinarem o seu coração a Deus, no final das contas, é a vontade dessas pessoas mesmas que será respeitada por Deus. E talvez concluam tarde demais que esta não tenha sido uma vontade sábia.
Um coisa é certa: Deus nunca forçará que pessoas que não querem a sua presença vivam eternamente ao lado dele.
Se você se sente atacado por essas imagens, lembre-se que inimaginavelmente mais do que você pode estar sentindo, sentiu Jesus ao ser humilhado, atacado, caluniado e morto na cruz por todos nós. E o que o Cristo fez quanto a isso? Pediu ao Pai para perdoá-las, pois não sabiam o que faziam. A situação aqui é a mesma.
A oportunidade para que se possa viver eternamente com Deus está disponível para qualquer pessoa (Oração da Salvação), mas nem todos escolhem isso. Temos de aprender a entender a situação e a posição em que se encontram os que não optam por Deus e as influências sob as quais elas agem e direcionam as suas vidas.
Obs: Imagem enviada pelo autor.