15 de novembro de 2015
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Esparsos sonhos,
no tempo,
espalhados pelo vento…
Nunca a hora da colheita.
Nunca o abrigo que chega.
Nunca me expande o espaço.
Quanto mais vida vivida
mais tristezas
mais fracassos…
A alma morando ao relento,
tropeçando – passo a passo,
Na estrada do desalento.
Quanto mais vida vivida
Menos a vida seduz
Cada dia menos tempo.
Cada dia menos luz.
E a mágoa, a dor, o tormento
Chicoteando as feridas
-que tento manter escondidas-
Fazendo o peso da cruz.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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