15 de novembro de 2015
gostaria de escrever,
Um poema de traço marcante.
Sem ser com desejo crer,
Nem um pouco simétrico
Muito menos um tanto pedante.
Algo insípido algo inodoro,
Alguma coisa politicamente correta;
Com aquele jeito de lavagem com alvejante.
Quem sabe os puristas não tenham cólicas.
Não morram de disenteria.
Se meu trânsito enfim machucar
O bom mocismo dos nossos dias,
Vejam: não sou massa sou unidade.
E para escândalo do coletivismo
Debochar deste ranço,
É a meta do meu ativismo.
Olhem lá no futuro!
Fui voltando
Apesar de não ter ido.
Devo retornar?
Pedrinhas com sangue
Não representam o meu cardápio.
Acho que farei um rolezinho semântico por aí.
Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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