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Nasce Jesus, brilha a Glória de Deus

O convite é para meditar na profecia de Zacarias. A palavra-chave está no v. 12: “A Glória me enviou”. Justamente a glória de Deus se revela quando quem está humilhado, oprimido, reduzido à servidão, escravizado, recebe o anúncio de libertação. Quem estava disperso, enfraquecido, finalmente se reúne e, assim, se fortalece. A continuação do texto vai dizer que a grande revelação é que Deus vem habitar no meio de Seu povo (v.14). O anúncio da libertação é palavra gloriosa, divina, cheia de luz como Deus mesmo é. Pode acontecer conosco de novo o que antigamente se deu com o povo de Deus libertado de seus opressores do império da Babilônia. Outros impérios podem cair na história. Qual a razão de Deus insistentemente, através de seus profetas, manifestar o desagrado pela opressão e anunciar outra possibilidade para o povo? O texto tem uma frase preciosa: “Quem toca em vós, toca na menina de meu olho” (v.13). Toda a Bíblia, no Primeiro e no Novo Testamento, dá testemunho do amor e da opção de Deus pelos pobres, oprimidos e humilhados. Neles a criação está degradada. O Natal é a prova cabal: o Filho de Deus, Jesus, nasce entre os pobres, entre aqueles para os quais “não há lugar”… São os pobres que levantam diante de toda a sociedade a denúncia viva do desamor e o apelo a converter-nos a amar. É justamente este o tema da 1 Jo 4:7-16: a prática do amor é o critério para saber se somos de Cristo.

* Bispo da Diocese Anglicana do Recife – DAR
www.dar.ieab.org.br

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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