15 de setembro de 2015
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Cruel
Como o carrasco
Rápido, conciso e pedante
O verso ressurge
No cemitério dos poetas
As flores exalam perfume de vida
Cruel
Como a sobrevivência
Como o frio
Que aflige os ossos
do mendigo batendo a panelinha
pedindo comida antes de alguém
gritar um verso de Maiakovski
E ver o clarão do sol
pintando de vermelho
nossa pequena percepção de tudo.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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