15 de setembro de 2015
Armei minha rede,
No alpendre do meu coração,
Balancei minha saudade
Sob o sabor das correntes que
Amenizaram o chiado do meu peito
Saboreei o suco feito com as minhas lágrimas
Misturei o traço da minha digital no traço
Da sua digital e vi que você me veio sem arreio
Arriado no lombo de um sonho
Que eu decifrei errado
Galopei no seu ritmo
Na direção do arco íris
E no final não havia nenhum pote de amor
Só um veio com palavras, sem valor,
Que roubaram o sentido da vida,
Na molecagem bordada no coração
Com ferro incandescente
Que tem seu nome.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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