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Através do telescópio, Ana Flor, pode vê-la: sua alma caminhava pela superfície clara da lua, solitária.
Será que sobreviveria a toda aquela catástrofe?
Seus olhos se voltaram para as janelas estilhaçadas. Era óbvio que a luta continuava sendo travada lá fora, entretanto, em Ana já não residia esperança, não naquele mundo.
Esperava, isto sim, que a qualquer momento, um clarão de ódio selasse o destino de todos.
Não importa, sua alma livre vagava por outras esferas agora e se tudo desse certo, se agruparia a outras almas livres que seriam tragadas pelo Espírito de Deus e formariam, então, uma nova matriz.
Longe desta miséria, talvez fosse possível recriar o caos do amor e da beleza, caldo primordial do Universo.
Morre a casca, fica a célula do ovo.
Obs: Imagem enviada pela autora.