Gerson F. Filho 1 de setembro de 2015

horizonte

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Meu oceano,
Empresta-me
Um tanto de saudade,
Preciso ocupar essa monotonia.
Dá-me as lembranças minhas,
Para que a alma se aqueça
Com a silhueta do meu amor.
Essa que me ocupa apesar do vazio.
Não permita que ela
Se ausente; ao menos,
Das recordações.
Ela é o tudo do nada que me restou.
Seja tu ao menos complacência;
Aquela é o ponto que me adota,
E que através daqueles olhos
Livro-me do precipício
Onde o lume não alcança…
Não me guarde entre teus arroubos,
Pois vagar no teu infinito
Sem esperança,
Seria pior do que jamais
Saber o que é amar.
Sele meu destino outro dia,
No dia que eu desistir de
Voltar ao mar.

Obs: Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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