O tempo passa. Os dias correm, o relógio bate apressado.
Pernas que se agitam nas calçadas, braços em movimentos rápidos,
descompassados, nervosos.
Vozes que resmungam, gritam, blasfemam coisas e gentes.

Do canto da rua, quieto, o coração não se abala.
Nada, absolutamente nada o inquieta, nada o perturba.
Em paz está e vai permanecer sempre, para sempre.

Nada, absolutamente nada o faz mover um sorriso,
Nada o instiga a murmurar ou resmungar algo.
Nada, absolutamente nada o demove da inércia.

Nada, absolutamente nada… (30.06.15)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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