1 de julho de 2015
Essa chuva de não molhar folha
Que só murmura e enregela
Esta quase noturna chuva
Deixa-me dúbia na malha
Este pingar de goteira
Na telha que assim debulha
Essa espiga transparente
Estas agulhinhas pontiagudas
E certeiras
Que se coagulam na lata
E esta barulheira nos pés de tomate
Que de tão contentes
São quase gente.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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