1 de julho de 2015
Soluço angustiado
no sereno da noite escura
sem teus beijos
sem tuas carícias
sem teus abraços
com o resto do que sobrou da solidão da minha tarde.
Manejo insistente com meus medos
demônios,
fantasmas
sentimentos e saudades.
Fazendo sangrar as feridas abertas
que não aprendi a curar.
Dói só de pensar
que minha humana idade
ainda presente
no desejo animal
da brutalidade que a vida ensina
desconstrói o homem que sou.
Mas insisto…
olho pra frente…
empurro o andor…
viajo nas estrelas
e adormeço as lembranças
do nada que sou
sem você.
Brasília, 26 de abril de 2013
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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