1 de dezembro de 2010
todo poema recomeça quando pousa
simultâneos pés
um no claro
outro no escuro
nos dois lados do horizonte
pouco antes de sumir
completo
absorvido por um vazio acolhedor
que o devolve aos excessos da palavra
e do silêncio.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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