1 de junho de 2015
Quantos afetos teus ainda moram em mim? Guardo teus passeios pela praia, teus cabelos molhados, tua tímida nudez. Fugiram de minha memória teus abraços, teus risos e todos teus gestos. Sinto falta de teu olhar, triste e companheiro. É essa tristeza em teus olhos que impregna meus passos. Caminho sem tuas lembranças, mas só sei viajar para dentro de ti. Lôbrego, persigo ruas a buscar tua palavra. E percebo que abandonei meu silêncio em tuas mãos. Onde residem agora teu verbo, nosso carinho, minha saudade?
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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