O homem sempre desejou curiosa e até certo ponto, atrevidamente perscrutar os mistérios do universo, de modo especial, a sua origem, quando e como.
Dizem que há dois tipos de curiosidade: uma, de interesse pelo desejo de aprender e ser-lhe útil e outro, de orgulho para se colocar superior aos que o ignoram.
Acreditamos que os cientistas estão incluídos na primeira alternativa. Pois, “saber por saber, de nada vale. Saber para ser, eis a verdadeira sabedoria”.
Eles há muitos anos vêm estudando e pesquisando com ardoroso afinco uma maneira de conseguir resposta a seu tão antigo anseio.
Ultimamente nove mil cientistas de oitenta países, depois de vinte anos de estudo e seis bilhões de euros, estão vivenciando momentos de euforia, pois, conseguiram fazer o primeiro teste, utilizando a máquina que foi capaz de recriar a continuação do Big Bang. E consideraram esta façanha o pontapé inicial da maior experiência da História.
Acreditamos que todos sabem que BIG BANG é a teoria científica que assegura o surgimento do universo a um estado extremamente quente e denso.
E em sentido mais estrito o termo BIG BANG designa a fase densa e quente pela qual passou o universo.
A máquina a que nos referimos dispõe de um túnel de 27km, colocado a 120m abaixo da Terra com uma temperatura de 270 graus negativos e aí os prótons (ínfimas partículas) se chocam, gerando energia, como tudo aconteceu no começo.
Assim pensam os materialistas e então, segundo eles está desvendado todo o mistério sobre o surgimento de nosso universo.
Acreditamos que o homem dotado de inteligência e perspicácia capte as leis naturais, estude a natureza e formule as suas conclusões.
Mas tudo que existe é obra de um ser supremo e onipotente e até as descobertas humanas são atuação divina.
E assim, o ser humano descobre-se a si mesmo e suas limitações quando se defronta com os obstáculos.
“O progresso é a manifestação da inteligência do homem, revelando a onipotência de Deus”.
Mesmo que o Criador tivesse escolhido o mecanismo da origem universal, proposto pelos cientistas, ainda seria uma manifestação infalível do seu autêntico e imensurável poder e não algo fantástico e espontâneo.
Não queremos alijar o empenho, a coragem e as descobertas obtidas pelos incansáveis cientistas, que tanto têm feito pela humanidade, proporcionando-lhe progresso, conforto, felicidade.
Segundo Albert Einstein, a ciência sem religião é aleijada e religião sem ciência é cega.
Concluímos que FÉ E CIÊNCIA devem andar paralelamente e assim, pretensiosamente substituiria a palavra religião por FÉ no pensamento do sábio acima citado e diria: A ciência sem FÉ é aleijada e a FÉ sem ciência é cega.
E nós, como obra prima da Criação exaltaremos o TODO-PODEROSO numa atitude de reconhecimento, como privilegiados do milagre do AMOR DIVINO que é a nossa maravilhosa de abençoada existência.
(*) Autora de Retalhos do Coração.