8 de novembro de 2008
O poeta segue só.
Atravessa um mundo azul
e esta só
vê filmes de Charles Chaplin
e está só
mistura-se a multidões
e está só.
Apaixona-se
– está só
é amado
e está só.
Sua solidão é sólida
ilha insólita
em oceano imenso
sentinela solitária
numa fronteira deserta.
O poeta segue só.
inquieto seu sossego
tranqüila sua aflição
perplexa sua certeza
certa a sua solidão.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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