6 de setembro de 2008
O que podemos esperar deste impávido colosso?
Quando as cercas da escravidão
Impunemente insistem
Em separar a terra
Das mãos do plantador
Quando o aridez
E a ignomínia dos farsantes
Usurpam do povo
O direito da representatividade
Quando o medo e a covardia
Compram e constroem
A consciência inocente
De uma nação iletrada
Quando as mãos calejadas
Ainda não aprenderam a se unir
E grito de liberdade
Acomodado
Pensa que ficou mudo
O que podemos esperar de você?
Santarém,21/02/95
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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