9 de agosto de 2008
Comum como se fosse tudo, estava em todos.
Planejava uma saída. Daquela vida afogada em desencantos, das águas respirava maresia leve e solta.
Em frente ao mar… ia descobrindo seus segredos de tontura.
Seus olhos tinham a cor daquela imensidão, em destemidos confrontos. Não se cansava de reviver o que queria que fosse, nunca havia conseguido ser, até aquele momento de decisão.
Desejava misturar as águas de seus olhos, com aquelas salgadas e profundas, mergulhou para nem tanto voltar nunca mais.
Purificada do que não fosse o sal, diluiu-se em perdão.
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Bauru/SP
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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