10 de julho de 2008
Fato falado
Recusa o olhar
O andar e o tocar
Freqüentam a soleira do ator
E a dor representada
É verdade na festa
E na testa arestas
Na sombra
Das palavras
Mergulha o pudor
A cruz lá em cima
Cravada no chão
O pão já secou
E a fome do irmão
Acreditar é ousar
Amar é deixar
E lavar o coração
É sangue e raio de sangue
é sol é saudade
E a loucura do homem
Tremendo, aprendendo
A ser
O ser da ternura
Na fé segura a justa ilusão
Ser semelhante
Semelhança de Deus.
Fordlândia, 12/03/98
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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