24 de janeiro de 2011
Procuro, entre os escombros de meus sentimentos, tua imagem. Deparo-me com essa cicatriz, incômoda, doída, velada na tristeza de acompanhar tua partida. Foste assim, de repente, sem avisos, a sumir na estrada de meu olhar úmido de saudade. Sem ti, sem saber de ti, prossigo entre lágrimas pelos labirintos construídos por nós. Agora, dias longos me falam do tempo, da perdição dos minutos sem teu carinho, sem tua palavra. Faço a solidão, minha voz escorre por meus dedos e o silêncio doma meus gestos. Nem preciso dormir, apenas agasalho as cores da noite dentro de mim. E sonho.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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