3 de maio de 2008
Caía a água da chuva a triturar substância tão pura
Aos dias impares, sempre, de tantos esforços.
Talvez, fosse hora de mudar o rumo, assumir o leme
A manobra. Colocar a nave no solo e a bordo daquela
Vida deixar ventilar as dores e solidão.
Entre tantas tempestades pendia sempre
Nos sentimentos utópicos. Remoer-se nas alturas sem
Tocar as pedras, sem pisar no chão…
Ontem sim, hoje não.
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Série pequenos contos acrosticados
*Bauru/SP
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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