4 de março de 2008
Bauru/SP
Sempre seria perfeita, diante de seus olhos.
Por mais que falassem, de flores, filhos e fulanos. Ela pensava somente em si. Não se apegava em ser.
Imaginava que o belo seria eterno. As roupas jamais se romperiam. A pele impecável, assim permaneceria tal qual o mundo de porcelana construído ao seu redor. Pariu, mas nunca deu a Luz. Criou, porém nunca educou.
Se amou… Guardou a demonstração dentro do selo estampado, esculpido e incrustado naquela sua maneira de viver.
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Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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