“Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço”.(Cristóvão Buarque)
Atualmente a questão a cerca da internacionalização da Amazônia está em discussão. No entanto, as discussões em torno da preservação desse patrimônio são mínimas, mediante isso podemos perceber que os interesses são meramente capitalistas, e não ecológicos.
Porque são evidentes os países que têm interesse pela região, como sempre são eles, os grandes que querem aproveitar o grande banco genético da região e outras riquezas, para elaborarem pesquisas, cujos resultados voltarão à Amazônia em forma de produtos manufaturados, os quais dificilmente serão acessíveis aos povos da região, devido ao seu alto custo.
Entregar a Amazônia, a um grupo como esse, seria entregá-la a lobos famintos. Porque os exemplos são claros, por isso vejamos algumas multinacionais presentes na região:
A oeste do Pará (Santarém) tem a CARGIL que se instalou ilegalmente na região e financia a devastação da floresta naquela localidade. A margem esquerda do rio Tapajós está a ALCOA, outra multinacional que extrai minério, deixando apenas tristeza e lágrimas em nossos olhos ao ver rios e florestas destruídos, e pior de tudo sem possibilidade de rever aquele verde refletir luz em nossas retinas.
Diante de tais atitudes de agressão ao meio ambiente credito a nação brasileira como herdeira legal, total direito sobre Amazônia. Porém devemos cuidar dela com muito amor, pois se não o fizermos hoje, em um amanhã próximo não teremos nem Amazônia nacional e muito menos Amazônia internacional. Salvemos a Amazônia das mãos dos mercenários.