9 de outubro de 2007
O traço, a cor e o sonho.
As mãos, sobretudo, as mãos.
O olho refletido no espelho,
Na expectativa de sombras.
A noite e a lua amarela,
O triste gesto boêmio,
O quase riso envolto na fumaça
As furtivas lembranças no pincel.
O poeta e a madrugada se confundem,
Há um riso quase um choro de menino,
A calçada sofrida de algum beco,
A tela a esperar o seu projeto.
No tempo, a paleta e o pincel,
Comovidos retratos desbotados,
Despedaçadas cores pelos quadros,
A tela branca, para nunca mais.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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